If she gets what she wants, will she want what she gets?

Este foi mais um fim de semana, o primeiro desde o último, o último de todos os que estão para vir.
Foi um fim de semana com a minha filha, mais um onde a relação entre pai e filha, se mostra cada vez mais forte, cada vez mais estreita, apesar do divórcio.
Sexta fomos os dois às compras, e como é giro vê-la crescer e a querer sempre ajudar.

Sábado, foi dia de irmos ao cinema. Foi um filme interessante "E não viveram felizes para sempre", no qual a Cinderela, acaba por não casar com o Princípe, mas sim com o lavador de pratos lá do palácio.
É no meio do filme que ela diz que sendo a Cinderela, é claro que tem de casar com o Princípe.
Nesse momento, já o amor pairava no ar, entre ela e o lavador de pratos, daí que a obsessão de ter de casar com o outro, apenas por ser da realeza, tenho feito alguém no filme dizer: "If she gets what she wants, will she want what she gets?"
De facto, é algo que cada vez mais acontece nos nossos dias. As pessoas desejam muitas vezes coisas (nalguns casos pessoas), porque são sugestionadas de alguma forma a tal, porque se convencem de que uma coisa em particular as irá fazer feliz, porque se comparam com os outros, porque a vida hoje nos exige demais.
Na verdade, nem sempre é assim, nem sempre o que sonhamos nos faz feliz. Nem sempre o sonho que tivemos e realizamos é o melhor para nós.

No Domingo, fomos ao teatro, ver uma peça com sete fábulas, que ensinam sempre algo de positivo.

Neste fim de semana, este meu pequeno ser, do nada e de repente, disse-me: "adoro-te papá", ao mesmo que tempo que me abraçou. Este é um daqueles sonhos que realiza mais do que alguma vez pensámos.

Pela primeira vez, desde que estou divorciado, quase a fazer um ano, ao levá-la à mãe, ela me disse "quero ir contigo". Senti-me bem por isso, mas também foi uma situação delicada, estando a mãe presente. E ela precisa tanto da mãe, quanto de mim.