domingo, 16 de dezembro de 2007

The Doors e a Bussola Dourada

Fim de semana com Beatriz, cheio de acontecimentos. Sexta foram os anos do meu pai, e para além do jantar e bolo de anos a quatro, ainda consegui ir fazer a maior parte das compras de Natal, nas quais praticamente só a criançada foi premiada. Sábado foi dia de ir ao circo de natal da Allianz, o qual teve bons momentos, e me divertiu a mim e à Bea. Depois fomos a casa de uma miga, e foi com muito prazer e satisfação interior que vi a Beatriz divertir-se à séria com um simples....puff. Pois é, por vezes, e como sempre, são as coisas mais simples da vida que acabam por nos dar mais prazer se soubermos disfrutar delas.
O dia acabou mal, por uma semi-distracção minha, que tive um acidente com o carro, indo embater noutro, a pouco mais de 100 metros de casa. A Beatriz ainda se assustou ao inicio, mas não houve problema, só danos materiais, e algumas chatices claro agora para resolver, apesar de declaração amigável, sendo eu o culpado. Para ela, fica uma história para contar, e o exemplo prático para todos de que, mesmo que o trajecto seja pequeno, vale sempre a pena por o cinto.
Domingo foi a festa de natal da escola dela, onde ela esteve brilhante a cantar no seu papel de estrela.
À noite, acabei por ir ao cinema, e tive de puxar pelas gavetas do meu arquivo de memória, para me recordar da última vez que foi ao cinema sozinho, e foi em...1991!
Na altura (tal como hoje), fan de Doors, fui ver com mais alguém o filme deles realizado pelo Oliver Stone, e com isso apenas aumentou o meu interesse por essa pessoa singular de nome Jim Morrison. Comprei a biografia dele, li, e fui então novamente, desta feita sozinho, ver novamente o filme, que depois de ter lido o livro, foi como se visse um filme diferente.
Hoje, após uma semana e meia muito intensa e preenchida, ao nivel das relações pessoais, do exame do mestrado, do trabalho pelo fim de ano que se aproxima, e pelo ultimo fim de semana antes do natal, senti necessidade de ir descomprimir. Mesmo sem companhia, decidi aventurar-me e ir sozinho. Confesso que foi estranho, mas no fim, até acho que correu bem, sobretudo se a pessoa chega em cima da hora e o filme não tem intervalo, sente-se menos o facto de estarmos sós. O filme, a Bussola Dourada, uma história de fantasia, o ideal para distrair, mas nada de especial.

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